Um ano se passou! Não direi que foi voando...Mas até que foi rápido.
A reforma andou. Menos do que eu gostaria, é verdade. Casa sempre tem mais "coisas" a serem resolvidas. E neste ano, morando aqui, conseguimos observar e entender o ritmo da casa, o nosso ritmo, e consequentemente o ritmo da obra.
O dia foi corrido e preferimos pedir uma pizza para comemorar. Acho que não passar em branco é legal, vale agradecer por cada conquista. Apesar de simples, foi um dia muito especial.Demos uns passos para trás; foram necessários e o momento é o ideal, ainda sem muitos móveis, sem piso. Estamos seguindo, é o que importa.
A cozinha está praticamente pronta. Quero colocar uma cristaleira, uma mesa redonda, e só depois entrar com a decoração nas paredes. As prateleiras foram um ótimo acerto, facilitam a vida na cozinha, organizam, e trazem beleza. Preciso disso para me inspirar, para viver bem.
Faço meu café da manhã (na verdade é chá da manhã) todos os dias. Coloco um jogo americano, uma tigela bonita, sempre tem um bolinho, ou um mingau de aveia, ou abacate com inhame (receita aqui). Mesmo que seja só para mim (eu sou totalmente do dia, já meu companheiro é noturno), procuro arrumar a mesa para começar bem o dia.
A ioga não pode faltar. Bom, pode sim...normalmente não faço aos finais de semana, ou quando tenho que sair cedo. Aliás essa foi uma grande mudança, sempre preferi sair de manhã para resolver as coisas fora de casa. Hoje faço a tarde. Na nossa dinâmica atual é o melhor período.
Todo dia que pratico ioga eu posto no instagram junto com o chá escolhido para aquele momento. Me segue por lá @andrea.riserio.
A leitura que era depois do almoço, passou para a manhã, onde o silêncio reina. Como disse, foi preciso algum tempo para entender que eu não conseguiria manter a rotina que tinha na casa da minha mãe. Quando entendi isso, a vida ficou mais fácil.
O ateliê ainda não está pronto, mas já posso habitar o cômodo, e isso me trouxe mais alegria. Tenho uma mesa enorme para abrir meus tecidos, para criar.
Apesar do caos, do pó, da quebradeira...tenho visto muito beleza no por do sol, nas minhas plantas...Como disse, aos poucos as coisas vão se ajeitando. Passei a gostar da trajetória, de curtir cada momento, cada conquista, ao invés de querer sempre chegar ao final. É essa a graça da vida, não é mesmo?
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