Já estava sentindo falta de uma exposição, e assim que soube da exposição de gravuras do Museu Albertina de Viena, me programei para visitar e não deixar para a última hora, pois sempre que isso acontece eu acabo não conseguindo ir.
Grandes nomes da arte estão presentes nesta exposição, como Goya, Picasso, Dürer, Piranese, Munch, Matisse; e que pela primeira vez chega ao Brasil. O acervo do Museu Albertina se destaca pela quantidade de gravuras - aproximadamente 1 milhão - e pelo período que abrange o final da idade média até os dias atuais.
Klimt, 1a Exposição de Arte da Associação dos Artistas Plásticos da Secessão Austríaca - 1898, cromolitografia. Ao lado, Kokoschka, Apanhadora de algodão - 1908, cromolitografia.
Ao final passei na livraria e trouxe um catálogo para casa. Gostei muito da exposição e como estudo gravuras há quase 10 anos, achei que seria uma importante fonte de pesquisa. O catálogo está bem bonito, com fotos e textos sobre os artistas e no final tem um glossário sobre as técnicas, como xilogravura, água-forte, calcogravura entre outras. Material bem completo, não apenas decorativo, mas com conteúdo relevante. Indico.
Barbari, Vistaeduta de Veneza - 1497 - 1500, xilogravura.
Piranese, O leão em baixo-relevo - 1761, água-forte. Me lembro do primeiro ano da faculdade em que fomos visitar uma exposição do Piranese na Pinacoteca. O trabalho era escolher uma obra e desenhá-la ali mesmo, no museu. E cada uma ficou sentado em frente fazendo sua arte, foi muito legal. Boas lembranças.
Ela fica em cartaz até dia 20 de novembro no Instituto Tomie Othake, com entrada gratuita e sem agendamento. Vale muito a visita tanto para quem gosta de gravuras, como para quem quer conhecer um pouco mais.
Pablo Picasso, e suas criações.
Andy Warhol, Cadeira elétrica - 1971, serigrafia.
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