Esta semana visitei a Bienal do Livro depois de muitos anos. Não sei se foi a pandemia que nos deixou em casa por tanto tempo, ou se as redes sociais que proporcionaram essa divulgação maior da leitura, só sei que eu tive vontade de ir...e tinha muita gente.
Fiz uma sacola nova com direito a estampa de livros especialmente para ir a Bienal.Leio habitualmente alguns bons anos, diria 18 anos para ser mais precisa. Simplesmente um dia entrei na livraria e comprei o Código da Vinci e desde então estou sempre com algum por perto. E em 2014 passei a registrar minhas leituras. A minha meta era ler um livro por mês, e não conseguia. Era uma média de 7 a 8 no ano.
Fui aumentando gradativamente e já cheguei a ler 28 livros no ano de 2020 e 26 no ano de 2021. Foi na leitura que encontrei uma forma de superar tudo que estava acontecendo...
Bom, mas voltando a Bienal, eu confesso que achei os preços meio altos nas editoras. Espalhados pela feira até tinham stands com preços de R$10, 20, até 3 livos por R$50.00. Vi alguns box com ótimos preços, mas não fui pensando em comprar, até porque não tenho espaço - minha estante de livros só existe em projeto - andei trocando muitos e comprando alguns pela internet.
Minha prima Débora é escritora de literatura fantástica há muitos anos, e faz parte da ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), e eles estavam com um espaço lá. Fui prestigiá-los, afinal os escritores independentes merecem e muito nossa atenção. Comprei a Revista Mystério Retrô, que nasceu em 2020 e traz publicações de vários autores nacionais do gênero, para quem curte vale muito dar uma olhada no perfil deles e ajudar na divulgação, todo apoio é válido.
A literatura de cordel estava presente, e grande parte dos escritores também. Foi ótimo conversar com eles e saber um pouco mais da hstória. A vontade é trazer tudo, mas acabei comprando apenas o livro Memórias Póstumas de Braz Cubas em Cordel, do escritor Varneci Nascimento. Trabalho incrível, com ilustrações feitas em xilogravura - que gosto pouco - pela Cristina Carnelós, o texto é fluido e muito gostoso de ler. Faz muitos anos que li este livro e relendo o cordel foi como se a história voltasse a mente, recomendo.
Não vi muitos livros de arte e arquitetura, quase trouxe um sobre a África, mas era gigante e pesado demais. Fica para uma outra oportunidade. Os de culinária também tenho um carinho especial, mas desta vez não comprei nenhum.
Espaço dedicado a Portugal estava bem bonito, com direito a bondinho e tudo.Gostaria muito de ter ido no fim de semana passado e assistido as conversas com os autores portugueses que gosto muito: Valter Hugo Mãe e José Luis Peixoto. Mas imagina como não devia estar lotado? E já passei dessa fase.
Foi uma visita rápida, tranquila e em que pude me atentar aos escritores independentes. Não ouvi nenhuma palestra, conversa, bate papo, mas com certeza até o final do evento muitas ainda acontecerão, é só ficar atento a programação.
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