A beleza importa? Em 2020 quando assisti ao documentário do Roger Scruton cheguei a indicar o vídeo e fazer um post no blog, leia aqui.
Desde então venho observando o comportamento humano, as artes, a forma como vivemos e construímos nossas casas.
Compartilho o 1° episódio. Todos são importantes, mas os dois últimos foram mais intrigantes para mim.
No ínicio de 2022 a Brasil Paralelo lançou O Fim da Beleza, um documentário com três episódios de mais ou menos uma hora cada, que achei bem intrigante. Sou formada em arquitetura, cria do modernismo de Le Corbusier e a série me mostrou um outro lado que desconhecia.
Ela faz uma crítica ferrenha a arte moderna, ao modernismo com sua arquitetura brutalista, com suas linhas retas, seu concreto aparente e sem "adornos". Gosto do simples, mas tenho uma queda pelo antigo, pelos detalhes mais rebuscados. Sugiro que você assista e tire suas conclusões.
Pouco antes, eu terminei de ler o livro Beleza do Scruton, que tem muito do documentário nele, caso você prefira assistir a ler. Ele não está falando somente de beleza física, mas da natureza, das obras de arte, da aquitetura...Posso ressaltar que o julgamento estético da beleza deve ser objetivo, e não apenas no gosto de quem vê.
Não vou me alongar mais sobre o assunto, mas sugiro que você busque informações sobre, que reflita e mesmo que não concorde com tudo, já vale a discussão.
Para mim nada surge do nada. É impossível apagar nossa história, nossa tradição e começar do zero, como a Bauhaus ensinava. Acho terrível a destruição de museus, estátuas e outros monumentos que representam nossa civilização. Como arquiteta este documentário foi um soco no estômago. Ainda estou digerindo e quem quiser compartilhar sua opinião, vamos conversar.
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