Minha avó materna faleceu quando eu estava com quase 19 e ela 92 anos. Não me lembro de ver crochê na casa dela, apesar de saber que ela fazia. Minhas recordações já são dela doente, esquecida...
Em compensação tenho uma tia-mãe com cara de vó, que hoje tem 87 anos. E vejo a casa dela como a tão idealizada "casa de vó".
Quem usa manta de quadradinhos para forrar sofá? E fica um amor mesmo.
Essa minha tia não faz crochê, ela fez tricô na máquina
Comentei e até mostrei muito dessa reforma feita em 2018, por mais que as escolhas de acabamentos, móveis, cores sejam feitas pelos clientes, e só depois que ele vai morar que a casa vai ganhando "corpo", vai ficando com a cara dele.
Mesinha de cabeceira com gavetas e toalhinha de crochê por cima.
Detalhe no rádio antigo e no quadro religioso no fundo.
Estes dias estive lá na casa para instalar uma cortina e observei as mudanças que eles fizeram (ela e o marido), durante estes meses de quarentena. Tinha crochê no sofá, nas mesinhas, toalhinhas, potes organizando a cozinha, não sei explicar só sei que senti um afeto muito grande por aquele lugar, por ela, deu um "quentinho no coração" e até compartilhei algumas fotos no instagram, mas merecia um post aqui para que eu possa relembrar depois.
Filtro de barro com copo de requeijão e forma de alumínio embaixo. Relógio despertador dos antigos, quadro com flores secas, e uma linda bandeja de azulejos...
Pote de vidro decorado com os utensílios usados na cozinha, ela me contou que viu no programa da tv uma moça ensinando a organizar a casa.
Ela adora cozinhar e tem receita dela de cuscuz paulista aqui no blog, o melhor que já provei.
Coisas simples adquiridas ao longo da vida e que trazem essa sensação gostosa de aconchego, de lar. Foi isso que senti neste dia.
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