Esse tempo de reclusão, de distanciamento social tem prejudicado muito os idosos, claro que todos nós estamos sentindo as dificuldades, mas convivo com minha mãe e alguns dos meus tios bem de perto, e percebo o quanto eles estão sofrendo.
E apesar de tudo, meio tio tem encontrado uma forma de passar de forma mais leve por este dias tão complicados. Através do desenho ele vem se expressando e mostrando um grande talento. Algo que ele não fazia, acabou tomando conta dos seus dias, e ele passa horas seguidas sentado na escrivaninha pintando e desenhando.
Quando percebi isso, dei alguns livros de colorir, lápis de cor e bloco de papel. Numa destas ligações de vídeo com a família, ele contou para minha prima que estava desenhando e ela pediu um para enquadrar.
Achei a ideia incrível e levei um papel mais grosso, tipo canson e escrevi o meu nome e dos meus primos mais próximos dele, pedi para que fizesse os desenhos pensando em nós. E o resultado é muito surpreendente.
Não sou especialista em arte, mas já vi muita coisa por ai, e o que mais me chama atenção é a identidade que ele deu para o trabalho. Todos os desenhos tem uma conexão, uma linguagem, não tem como não saber que foram feitos pela mesma pessoa.
Seu trabalho ser identificado como seu, é uma das tarefas mais complexas de um artista. Sabemos que um Van Gogh é um Van Gogh, o mesmo com Picasso, Salvador Dali entre tantos outros...
Fico emocionada ao ver o quanto ele se sobressaiu e conseguiu expressar todos os sentimentos de frustração, raiva e tristeza, por não poder estar no interior, na casa dele, e ter que ficar aqui, em São Paulo, longe do mato, das plantas...da natureza.
Esse é o meu, ele escreveu Andréa com "i", achei muito bonito.
E apesar de tudo, meio tio tem encontrado uma forma de passar de forma mais leve por este dias tão complicados. Através do desenho ele vem se expressando e mostrando um grande talento. Algo que ele não fazia, acabou tomando conta dos seus dias, e ele passa horas seguidas sentado na escrivaninha pintando e desenhando.
Quando percebi isso, dei alguns livros de colorir, lápis de cor e bloco de papel. Numa destas ligações de vídeo com a família, ele contou para minha prima que estava desenhando e ela pediu um para enquadrar.
Fotografei de fora, através da janela e dá para ver a concentração
e os trabalhos expostos na mesa.
Achei a ideia incrível e levei um papel mais grosso, tipo canson e escrevi o meu nome e dos meus primos mais próximos dele, pedi para que fizesse os desenhos pensando em nós. E o resultado é muito surpreendente.
Esse é da minha prima, segue a mesma linguagem, com linhas, flores, mesmas cores.
Tudo é feito com caneta e depois pintado com lápis de cor.
Não sou especialista em arte, mas já vi muita coisa por ai, e o que mais me chama atenção é a identidade que ele deu para o trabalho. Todos os desenhos tem uma conexão, uma linguagem, não tem como não saber que foram feitos pela mesma pessoa.
Seu trabalho ser identificado como seu, é uma das tarefas mais complexas de um artista. Sabemos que um Van Gogh é um Van Gogh, o mesmo com Picasso, Salvador Dali entre tantos outros...
Mais de perto, aqui ele está pintando o livro de colorir do padre Marcelo Rossi.
Fico emocionada ao ver o quanto ele se sobressaiu e conseguiu expressar todos os sentimentos de frustração, raiva e tristeza, por não poder estar no interior, na casa dele, e ter que ficar aqui, em São Paulo, longe do mato, das plantas...da natureza.
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