Conheci a Consuelo Blocker durante essa quarentena, através de uma live dela e o Pedro Pacífico do Bookster.
Primeiro me interessei muito pelo lugar que ela mora, Florença na Itália. A casa dela é linda, tem um jardim maravilhoso e uma árvore incrível no centro. Todos os dias ela entra nos stories e mostra o sino da igrejinha badalando, construção com mais de 100 anos! Parece bobagem, mas gosto muito de ouvi-lo tocar, alegra meu dia.
A Consuelo é divertida, chique, despojada e por isso passei a admirá-la. Soube do livro, O Fio da Trama, que conta a trajetória das mulheres de sua família, desde a avó Gabriella, que fugiu da 2a Guerra e veio parar no Brasil, passando por sua mãe Costanza Pascolato, até os dias atuais descrevendo um pouco sobre ela e a irmã Alessandra.
Leitura super fluida e muito interessante, principalmente a primeira metade que acontece na Itália. E durante esse processo, encontrei muitas passagens que me chamaram a atenção, dentre elas de como era comum desmanchar casacos de tricôs antigos dos pais e tecer novamente peças para as crianças. Ou reaproveitar uma cortina, ou forro e costurar outras roupas.
E quando eles chegaram ao Brasil continuaram fazendo isso, pelo menos no início, e não por não terem condições de comprar, mas por darem valor as peças de roupa. E muitas pessoas faziam chacota deles..."lá vai a Costanza com sua roupa de cortina..." E depois de anos ela virou referência em moda.
Ano passado tricotei um casaco de lã merino. Ele ficou comprido e com as mangas curtas. Decidi que faria um ajuste. Desmanchei as mangas e a barra, refiz aumentando onde precisava e o resultado ficou muito bom. É isso, sem medo de arriscar, o fio é para ser desmanchado quando preciso.
O fio desmanchado ficou cheio de ondinhas, e quando estava tecendo achei a trama mais aberta, mas mesmo assim valeu o esforço e depois de lavado, acredito que ficará mais uniforme.
O casaco era aberto, o primeiro que fiz sem ter conhecimento dessa técnica,
mas achei que ficou melhor fechado, por isso costurei.
Usarei esse casaco por anos, a lã é ótima, ficou num tamanho bom e a natureza agradece. As informações estão o tempo todo ao nosso redor, basta que você saiba recebê-la. Isso é o que diz o livro A Grande Magia, outra super dica.
O que este casaco tem a ver com o livro?
Primeiro me interessei muito pelo lugar que ela mora, Florença na Itália. A casa dela é linda, tem um jardim maravilhoso e uma árvore incrível no centro. Todos os dias ela entra nos stories e mostra o sino da igrejinha badalando, construção com mais de 100 anos! Parece bobagem, mas gosto muito de ouvi-lo tocar, alegra meu dia.
A Consuelo é divertida, chique, despojada e por isso passei a admirá-la. Soube do livro, O Fio da Trama, que conta a trajetória das mulheres de sua família, desde a avó Gabriella, que fugiu da 2a Guerra e veio parar no Brasil, passando por sua mãe Costanza Pascolato, até os dias atuais descrevendo um pouco sobre ela e a irmã Alessandra.
Leitura super fluida e muito interessante, principalmente a primeira metade que acontece na Itália. E durante esse processo, encontrei muitas passagens que me chamaram a atenção, dentre elas de como era comum desmanchar casacos de tricôs antigos dos pais e tecer novamente peças para as crianças. Ou reaproveitar uma cortina, ou forro e costurar outras roupas.
Neste trecho ela diz que após desmanchar um casaco, ela tricota maior para depois "ferver em água" e ele encolher. Achei muito inusitado.
E quando eles chegaram ao Brasil continuaram fazendo isso, pelo menos no início, e não por não terem condições de comprar, mas por darem valor as peças de roupa. E muitas pessoas faziam chacota deles..."lá vai a Costanza com sua roupa de cortina..." E depois de anos ela virou referência em moda.
Ano passado tricotei um casaco de lã merino. Ele ficou comprido e com as mangas curtas. Decidi que faria um ajuste. Desmanchei as mangas e a barra, refiz aumentando onde precisava e o resultado ficou muito bom. É isso, sem medo de arriscar, o fio é para ser desmanchado quando preciso.
Tecendo com calma, sem pressa...como o fazer artesanal deve ser.
O fio desmanchado ficou cheio de ondinhas, e quando estava tecendo achei a trama mais aberta, mas mesmo assim valeu o esforço e depois de lavado, acredito que ficará mais uniforme.
O casaco era aberto, o primeiro que fiz sem ter conhecimento dessa técnica,
mas achei que ficou melhor fechado, por isso costurei.
Usarei esse casaco por anos, a lã é ótima, ficou num tamanho bom e a natureza agradece. As informações estão o tempo todo ao nosso redor, basta que você saiba recebê-la. Isso é o que diz o livro A Grande Magia, outra super dica.
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