Ser perfeccionista é uma qualidade? Eu sempre achei que fosse, mas já faz alguns anos que tenho pensado diferente. O fato de ser observadora e ter feito uma faculdade em que era importante se atentar aos erros, me fez ser muito perfeccionista.
Me lembro de ouvir meus chefes arquitetos me mandarem para a obra para observar os "defeitos", fazer uma lista e encaminhar para os respectivos fornecedores, falhas na pintura, no gesso, detalhes de marcenaria e assim por diante.
Isso me transformou numa pessoa muito exigente, e precisamos lembrar que somos humanos e não existe perfeição. A obra é feita por pessoas que fazem o melhor que podem, de acordo com os imprevistos encontrados - paredes tortas e fora de prumo acarretam problemas para o azulejista, para o gesseiro e marceneiro, assim por diante - mas é claro que estou falando de bons profissionais, pois existem alguns que não sabem o que fazem, fujam destes!
Quando comecei a costurar percebi que é possível aceitar uma costura torta, um detalhe não tão bem acabado. E isso me ajudou na arquitetura. Passei a dar mais valor ao profissional que está trabalhando e entender que nem sempre é possível fazer tudo perfeito. Não que meu nível de exigência tenha diminuído, mas passei a me colocar no lugar do outro e aceitar melhor os "defeitos", que muitas vezes são apenas vistos por mim e não afetam em nada a funcionalidade.
O fato de ter uma pessoa me contratando para fazer a sua obra, me faz ter esse nível de exigência. Quero o melhor para o meu cliente, mas nem sempre o melhor é o que dá para ser feito. Por isso passei a aceitar o MELHOR que podemos fazer para aquela obra, para aquele caso.
Você já fez uma obra? Já passou por isso? Já mandou o pedreiro embora e nunca mais quis saber de reformar a casa?
Me lembro de ouvir meus chefes arquitetos me mandarem para a obra para observar os "defeitos", fazer uma lista e encaminhar para os respectivos fornecedores, falhas na pintura, no gesso, detalhes de marcenaria e assim por diante.
A foto foi tirada no fim do dia, sem luz e eu estava bem cansada. Colocamos o azulejos e piso na base de alvenaria, eu e o namorado, foi um processo de muito aprendizado e sim, estamos lidando muito bem com os defeitos.
Isso me transformou numa pessoa muito exigente, e precisamos lembrar que somos humanos e não existe perfeição. A obra é feita por pessoas que fazem o melhor que podem, de acordo com os imprevistos encontrados - paredes tortas e fora de prumo acarretam problemas para o azulejista, para o gesseiro e marceneiro, assim por diante - mas é claro que estou falando de bons profissionais, pois existem alguns que não sabem o que fazem, fujam destes!
Uma das primeiras bolsas que fiz, não está mal acabada,
mas evolui muito desde 2012.
Quando comecei a costurar percebi que é possível aceitar uma costura torta, um detalhe não tão bem acabado. E isso me ajudou na arquitetura. Passei a dar mais valor ao profissional que está trabalhando e entender que nem sempre é possível fazer tudo perfeito. Não que meu nível de exigência tenha diminuído, mas passei a me colocar no lugar do outro e aceitar melhor os "defeitos", que muitas vezes são apenas vistos por mim e não afetam em nada a funcionalidade.
Esta é uma das minhas últimas peças, o modelo é simples, mas são mais de sete
anos costurando quase diariamente, e a prática leva ao trabalho melhor acabado.
O fato de ter uma pessoa me contratando para fazer a sua obra, me faz ter esse nível de exigência. Quero o melhor para o meu cliente, mas nem sempre o melhor é o que dá para ser feito. Por isso passei a aceitar o MELHOR que podemos fazer para aquela obra, para aquele caso.
Você já fez uma obra? Já passou por isso? Já mandou o pedreiro embora e nunca mais quis saber de reformar a casa?
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