Finalizando a sequência de exposições que eu havia me programado - vão aparecer muitas outras até o fim do ano - fui ao Masp conferir uma exposição com obras só feitas por mulheres. Há menos de um mês que entrou em cartaz, e por isso quis ir logo no começo, para não acontecer com a Tarsila, que fui deixando e as filas ficaram enormes...e não vi.
Histórias das Mulheres artistas até 1900. Muitos trabalhos desconhecidos, muitas mulheres ficaram em segundo plano quando o assunto era pintura de belas artes - tema quase que exclusivamente masculino.
A exposição reúne pinturas e tecidos também, que datam de diferentes épocas e origens, mas eram todos feitos por mulheres, ou seja, era o trabalho mais indicado para elas. E apesar de não ser considerado arte naquele período, hoje vemos com outro olhar, ainda mais nós que amamos um tecido bordado, um quilt, vale muito conhecer de perto e ver as semelhanças com o que produzimos hoje.
Nem todas as artistas eram desconhecidas, alguns fizeram sua carreira e tiveram muito reconhecimento nas sociedades francesa, espanhola, andina e brasileira.
No subsolo tem a exposição Histórias Feministas, com trabalhos de mulheres após os anos 2000. Achei interessante o contraponto das duas épocas, e que apesar de muitos anos ainda sofremos preconceito por parte da sociedade. Talvez não na pintura, mas em outras áreas. Não sou especialista, mas sim defendo as mulheres e acredito que cada uma de nós pode fazer o que quiser, sem se preocupar com o julgamento alheio, inclusive de outras mulheres.
Aproveitando que você está no Masp, não deixe de visitar o acervo com as obras expostas em cavaletes, originalmente desenhados pela Lina Bo Bardi, minha arquiteta favorita, ao lado de Zara Hadid.
Essa forma mais fluida de visitação foi muito interessante. Mistura quadros, esculturas e utensílios com vasos. Todas as peças estão voltadas para a frente e as informações ficam atrás dos quadros, assim caminhamos dando voltas pelos corredores, achei bem divertido. Sem contar que o acervo inclui Portinari (meu favorito), Monet, Manet, Degas, Goya, Van Gogh, entre tantos outros.
Lembrando que a exposição fica até 17 de novembro, às terças a entrada é gratuita e não deixe para a última hora.
Dá para ficar horas observando esse quadro da inglesa Emily Osborn. Adorei o piso, a riqueza de detalhes e inclusive o tema, já que é uma mulher tentando vender um quadro num ambiente bem masculino. Olha a cara de desdém do moço.
Adorei essa artista francesa, Adrienne Grandpierre-Deverzy, foram os dois quadros que eu mais gostei. São ateliês de mulheres pintoras.
Para minha felicidade tinham alguns posteres dos quadros a venda e esse estava entre eles. Claro que não pensei duas vezes, comprei! Vai ganhar uma moldura e um espaço lindo na minha casa.
A foto nunca condiz com a realidade. As peças de tecido são muito lindas.
Histórias das Mulheres artistas até 1900. Muitos trabalhos desconhecidos, muitas mulheres ficaram em segundo plano quando o assunto era pintura de belas artes - tema quase que exclusivamente masculino.
Parece uma foto! Abigail de Andrade é a artista. Trabalho primoroso
que foi reconhecido na época.
A exposição reúne pinturas e tecidos também, que datam de diferentes épocas e origens, mas eram todos feitos por mulheres, ou seja, era o trabalho mais indicado para elas. E apesar de não ser considerado arte naquele período, hoje vemos com outro olhar, ainda mais nós que amamos um tecido bordado, um quilt, vale muito conhecer de perto e ver as semelhanças com o que produzimos hoje.
Quilt, patchwork, bordado, trabalhos lindos que fazemos até hoje.
Encantada. Não me recordo o local, mas era da Ásia com certeza.
Nem todas as artistas eram desconhecidas, alguns fizeram sua carreira e tiveram muito reconhecimento nas sociedades francesa, espanhola, andina e brasileira.
No subsolo tem a exposição Histórias Feministas, com trabalhos de mulheres após os anos 2000. Achei interessante o contraponto das duas épocas, e que apesar de muitos anos ainda sofremos preconceito por parte da sociedade. Talvez não na pintura, mas em outras áreas. Não sou especialista, mas sim defendo as mulheres e acredito que cada uma de nós pode fazer o que quiser, sem se preocupar com o julgamento alheio, inclusive de outras mulheres.
Bailarina de Degas e mais um panorama geral do acervo.
Aproveitando que você está no Masp, não deixe de visitar o acervo com as obras expostas em cavaletes, originalmente desenhados pela Lina Bo Bardi, minha arquiteta favorita, ao lado de Zara Hadid.
Daria para fotografar todos os corredores. Só obra incrível! Eu já visitei o
Masp várias vezes, mas foi a primeira em que vi o acervo nos cavaletes.
Essa forma mais fluida de visitação foi muito interessante. Mistura quadros, esculturas e utensílios com vasos. Todas as peças estão voltadas para a frente e as informações ficam atrás dos quadros, assim caminhamos dando voltas pelos corredores, achei bem divertido. Sem contar que o acervo inclui Portinari (meu favorito), Monet, Manet, Degas, Goya, Van Gogh, entre tantos outros.
Portinari é um dos meus artistas favoritos. São muitos sentimentos envolvidos nestas pinturas.
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