São Paulo é uma cidade com muitas atividades culturais, basta ficar atento às boas opções, e apesar de nem sempre conseguir visitar todas - perdi a exposição da Tarsila no Masp - procuro conciliar com as minhas atividades, e sempre que posso vou conferir alguma.
Há poucos dias inaugurou uma bem legal na Japan House, que eu estava de olho, e decidi ir logo, para não perder a data ou chegar no fim e ficar lotada.
Nuno (tecido em japonês) é uma empresa têxtil, com mais de 30 anos atuando no mercado japonês e uma das grandes referências de design contemporâneo. Apesar de utilizar tecnologias de ponta e novos materiais, ainda trabalha em colaboração com tecelões regionais e pequenas indústrias locais, fazendo de sua empresa um grande laboratório de experimentos têxteis da atualidade.
Estavam expostos diversos tecidos, numa leveza impressionante. As informações de cada um era descrita no chão, de forma muito harmoniosa. A parede com várias amostras disponíveis para que pudéssemos tocar, sentir os tecidos, foi muito interessante. Sabe que a gente não se contenta em ver apenas com os olhos, queremos tocar, e por isso achei muito legal a iniciativa.
Gostei bastante do enorme painel, estilo mood board com processos e materiais utilizados na criação/fabricação dos tecidos, fiquei por um bom tempo ali. Outro ponto alto da exposição foi a sequência de vídeos das indústrias têxteis mostrando seu dia a dia, como os tecidos são feitos, todo o processo de fabricação, até chegar a loja para venda. São vídeos curtos mas muito interessantes.
No segundo andar, a exposição Arqueologia do Futuro - Memória & Visão, foi uma grata surpresa. Não esperava e me deparei com um espaço intrigante, com fotos, maquetes, estudos, experimentos, tudo bem diferente - ou não - do que eu como arquiteta, já tinha visto. Infelizmente não pode fotografar, mas já adianto que é até melhor, pois assim você absorve a experiência por completo.
Trata-se do arquiteto japonês Tsuyoshi Tane, que antes de fazer o projeto/reforma, estuda a região, o passado do lugar, faz escavações... para assim construir/projetar, levando em consideração as memórias do lugar.
Realmente me impactou. Não sei se pelo fato de ser arquiteta, mas achei muito interessante mesmo. E já quero voltar para olhar com mais calma. São muitas informações.
Está imperdível essa visita a Japan House.
Nuno - até 27 de outubro
Arqueologia do Futuro - até 13 de outubro
Entrada gratuita de terça a domingo.
Há poucos dias inaugurou uma bem legal na Japan House, que eu estava de olho, e decidi ir logo, para não perder a data ou chegar no fim e ficar lotada.
Tecidos dispostos por uma espécie de varal, com as
informações no chão, tudo bem leve e clean.
Nuno (tecido em japonês) é uma empresa têxtil, com mais de 30 anos atuando no mercado japonês e uma das grandes referências de design contemporâneo. Apesar de utilizar tecnologias de ponta e novos materiais, ainda trabalha em colaboração com tecelões regionais e pequenas indústrias locais, fazendo de sua empresa um grande laboratório de experimentos têxteis da atualidade.
São muitos e um mais lindo que o outro. Selecionei alguns para ilustrar.
Estavam expostos diversos tecidos, numa leveza impressionante. As informações de cada um era descrita no chão, de forma muito harmoniosa. A parede com várias amostras disponíveis para que pudéssemos tocar, sentir os tecidos, foi muito interessante. Sabe que a gente não se contenta em ver apenas com os olhos, queremos tocar, e por isso achei muito legal a iniciativa.
Esse painel tá incrível.
Gostei bastante do enorme painel, estilo mood board com processos e materiais utilizados na criação/fabricação dos tecidos, fiquei por um bom tempo ali. Outro ponto alto da exposição foi a sequência de vídeos das indústrias têxteis mostrando seu dia a dia, como os tecidos são feitos, todo o processo de fabricação, até chegar a loja para venda. São vídeos curtos mas muito interessantes.
Uma das melhores partes foi poder tocar os tecidos.
Vídeos para complementar as informações. Eu nunca assistia, mas passei a dar mais atenção
a eles nas exposições. Sempre tem informações relevantes.
Mais um pouco de cores e texturas. A exposição está muito linda.
No segundo andar, a exposição Arqueologia do Futuro - Memória & Visão, foi uma grata surpresa. Não esperava e me deparei com um espaço intrigante, com fotos, maquetes, estudos, experimentos, tudo bem diferente - ou não - do que eu como arquiteta, já tinha visto. Infelizmente não pode fotografar, mas já adianto que é até melhor, pois assim você absorve a experiência por completo.
A única parte que foi possível fotografar. Selecionaram alguns objetos encontrados
em São Paulo neste ano, para serem guardados para o futuro.
Trata-se do arquiteto japonês Tsuyoshi Tane, que antes de fazer o projeto/reforma, estuda a região, o passado do lugar, faz escavações... para assim construir/projetar, levando em consideração as memórias do lugar.
Realmente me impactou. Não sei se pelo fato de ser arquiteta, mas achei muito interessante mesmo. E já quero voltar para olhar com mais calma. São muitas informações.
Está imperdível essa visita a Japan House.
Nuno - até 27 de outubro
Arqueologia do Futuro - até 13 de outubro
Entrada gratuita de terça a domingo.
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