Sempre gostei de desenhar. Queria ser uma artista, daquelas que tem um ateliê cheio de tintas e pincéis espalhados, com um cavalete no centro. E é claro, usar macacão com avental respingado de muitas cores.
Me expressei profissional de outra forma, mas sempre criativa. Nos últimos anos voltei a pensar no ateliê, na artista e transformei uma cozinha sem uso num espaço criativo. Mas ainda não tinha um cavalete com uma tela no centro. Foi através da costura, do tecer a mão, da estamparia que cheguei as pessoas, assim que elas se conectaram a mim.
Ano passado recebi um convite para participar de um yarn bombing em Trivento, na Itália. Seria a oportunidade de criar uma peça tecida (escolhi o crochê) e mostrar para o mundo, e fazer parte de um evento lindo, com pessoas de vários países e culturas, mas unidas pelo fazer a mão. Fiquei muito feliz, e ao mesmo tempo ansiosa para escolher o que fazer.
Até conversei com a Daniela - uma querida do Punto Mamma, que entrou em contato comigo sobre o evento - para saber o que fazer. Uma das poucas vezes em que eu fiquei paralisada, sem ter ideia. E ela muito gentil disse que eu poderia fazer algo para prender num corrimão, numa grade, numa árvore...e assim fui soltando minha imaginação num dos muitos caderninhos que tenho.
Decidi conhecer melhor a cidade de Trivento e dei um google. Apareceram várias fotos da árvore de natal de squares (ela foi muito repercutida ano passado, e foi através dela que conheci o trabalho do coletivo Un Filo Che Unisce, muito antes de ser convidada para este evento). E me encantei pela vista área da cidade. E como num passe de mágica, decidi fazer em crochê, essa imagem.
Ai é que entra a artista. Sim, quis fazer algo mais conceitual, que não representasse fielmente a cidade, mas que lembrasse. A ideia era fazer uma vista de dentro do avião, mostrando a janela e a paisagem. Mas as janelas dos aviões são pequenas. Fiz uma janela maior, retangular...que pode ser de um helicóptero ou um zepelin... olha a licença poética!
Nesse momento, de qual janela não tinha mais relevância. Criei uma montanha com mistura de verdes e terra, e um amontoado de casinhas. Ficou tudo muito acomodado dentro da minha janela imaginária, e para o realismo ser ainda maior, coloquei um plástico representando o vidro.
Enviei com antecedência, e já deve estar chegando por lá, mas o evento só vai acontecer em agosto. Estou super ansiosa!
Me expressei profissional de outra forma, mas sempre criativa. Nos últimos anos voltei a pensar no ateliê, na artista e transformei uma cozinha sem uso num espaço criativo. Mas ainda não tinha um cavalete com uma tela no centro. Foi através da costura, do tecer a mão, da estamparia que cheguei as pessoas, assim que elas se conectaram a mim.
Peça pronta. Com todos os detalhes que eu havia imaginado.
Ano passado recebi um convite para participar de um yarn bombing em Trivento, na Itália. Seria a oportunidade de criar uma peça tecida (escolhi o crochê) e mostrar para o mundo, e fazer parte de um evento lindo, com pessoas de vários países e culturas, mas unidas pelo fazer a mão. Fiquei muito feliz, e ao mesmo tempo ansiosa para escolher o que fazer.
Tudo foi feito free style, sem receita, sem escrever nada, fui criando conforme ia tecendo.
Até conversei com a Daniela - uma querida do Punto Mamma, que entrou em contato comigo sobre o evento - para saber o que fazer. Uma das poucas vezes em que eu fiquei paralisada, sem ter ideia. E ela muito gentil disse que eu poderia fazer algo para prender num corrimão, numa grade, numa árvore...e assim fui soltando minha imaginação num dos muitos caderninhos que tenho.
Crescendo aos poucos.
Foto inspiração. Que cidade mais linda!
Decidi conhecer melhor a cidade de Trivento e dei um google. Apareceram várias fotos da árvore de natal de squares (ela foi muito repercutida ano passado, e foi através dela que conheci o trabalho do coletivo Un Filo Che Unisce, muito antes de ser convidada para este evento). E me encantei pela vista área da cidade. E como num passe de mágica, decidi fazer em crochê, essa imagem.
Mais detalhes, tem nuvem feita de fibra, bordado das casinhas, montanha e céu.
Ai é que entra a artista. Sim, quis fazer algo mais conceitual, que não representasse fielmente a cidade, mas que lembrasse. A ideia era fazer uma vista de dentro do avião, mostrando a janela e a paisagem. Mas as janelas dos aviões são pequenas. Fiz uma janela maior, retangular...que pode ser de um helicóptero ou um zepelin... olha a licença poética!
Fixei numa grade para ter ideia de como vai ficar.
O plástico atrapalha um pouco na foto, mas eu acho que dá pra ver.
Nesse momento, de qual janela não tinha mais relevância. Criei uma montanha com mistura de verdes e terra, e um amontoado de casinhas. Ficou tudo muito acomodado dentro da minha janela imaginária, e para o realismo ser ainda maior, coloquei um plástico representando o vidro.
Enviei com antecedência, e já deve estar chegando por lá, mas o evento só vai acontecer em agosto. Estou super ansiosa!
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