Olá,
Hoje quero conversar um pouco sobre as agulhas de crochê. Elas são fundamentais para executar peças de qualidade e manter a saúde de nossas mãos. Será mesmo? Vamos voltar no tempo. Desde que me entendo por gente vejo minha mãe fazendo crochê. Apesar de ter começado a trabalhar desde muito cedo, fez faculdade e ainda arrumou tempo para aprender essa técnica. Segundo ela, isso foi com uma vizinha aos 19 anos. Ou seja, ela tem quase 53 anos de crochê.
Hoje quero conversar um pouco sobre as agulhas de crochê. Elas são fundamentais para executar peças de qualidade e manter a saúde de nossas mãos. Será mesmo? Vamos voltar no tempo. Desde que me entendo por gente vejo minha mãe fazendo crochê. Apesar de ter começado a trabalhar desde muito cedo, fez faculdade e ainda arrumou tempo para aprender essa técnica. Segundo ela, isso foi com uma vizinha aos 19 anos. Ou seja, ela tem quase 53 anos de crochê.
Agulhas fininhas eu dou preferencia para a Tulip, mas eu gosto de experimentar várias. Essa mais grossa é da Círculo e eu uso muito, adoro.
Todas as noites enquanto assistia TV, estava com as agulhas de
crochê nas mãos. E quando digo agulhas, são aquelas fininhas de 1.50mm a no
máximo 2mm, algumas da Tulip, outras da Pingouim, as mais comuns na época.
Em 2013 comecei um curso de crochê. Estava realmente interessada
em aprender e minha mãe não conseguia e/ou não tinha disponibilidade para me ensinar. Foram 40
dias fazendo crochê diariamente com a agulha fininha da Tulip, aquela comum
mesmo. E foi neste curso que vi pela primeira vez uma agulha anatômica. A
professora usava. Pensei comigo: " ela usa muito, por isso precisa de agulhas
confortáveis". Até pensei em comprar uma para mim, mas quando vi o preço achei
muito caro. Ainda mais que eu não fazia crochê com frequência. E assim continuei
fazendo minhas capas de almofada com Anne e usando agulha 2mm.
As de cabo anatômico da Círculo são boas, mas depois que comecei a usar a Tulip não consigo me acostumar com outra marca. A de cabo de bambu e as de plástico não gosto.
No final de 2016 eu já estava novamente empenhada em aprimorar a
técnica. Os amigurumis que eu já esboçava interesse em aprender lá no começo
estavam diariamente na minha timeline. Passei a seguir algumas pessoas, entre
elas a Dani THM e a Nat Petry. O fio de malha também estava começando a me
interessar. Agora só me faltavam os cursos. Para encurtar a história, quando conheci a Dani ouvi várias vezes
ela fazendo elogios as agulhas Tulip de cabo anatômico. Segundo ela os pontos
dos amigurumis ficavam mais fechadinhos e assim o trabalho mais bonito. Fiz o curso presencial com ela. Pude confirmar a qualidade do
trabalho e me interessei pelas famosas agulhas. Por coincidência uma grande
amiga estava com viagem marcada e me trouxe um kit com várias agulhas Tulip de
cabo anatômico. Um sonho de consumo!
Falta a número 3.25mm que está num projeto em andamento; quando comprei não me atentei ao tamanho delas, prestem atenção pois existem kits diferentes.
Passei a usá-las e senti a diferença. A ponta é mais fininha e
entra melhor no ponto. Os buracos são mínimos e o conforto das mãos é real. Só
que no kit não veio a agulha 2mm, e eu estava usando uma da Círculo para fazer
a manta do tempo. Passei a analisar as duas técnicas e as agulhas, e percebi que
somente no amigurumi a agulha Tulip fazia tanta diferença, nos quadradinhos não
era perceptível. Comecei a questionar o caso da minha mãe que fazia crochê a tanto
tempo e não tinha dores, nem as suas peças eram feias e cheias de imperfeições.
No final de 2017 eu já estava fazendo amigurumis em grande quantidade. E como o
lançamento do fio amigurumi a agulha 2mm começou a fazer falta.
Fiz vários projetos com esse fio e com a agulha de outra marca. Meus dedos começaram a doer muito. E para mim era porque eu não estava usando a agulha boa, com ponta fininha e que não deixava meus amigurumis cheios de buracos. Pois eu apertava muito os pontos para dar a mesma qualidade as peças. Encomendei uma agulha 2mm Tulip com cabo anatômico. Mas com a loucura dos Correios no final do ano, não entregaram a tempo. Fui num armarinho e encontrei uma Tulip 2.2mm com cabo normal, de metal e comprei. O preço foi ok, menos de R$ 10,00 (sendo que as outras custam em torno de R$60,00) e continuei as minhas encomendas.
Fiz vários projetos com esse fio e com a agulha de outra marca. Meus dedos começaram a doer muito. E para mim era porque eu não estava usando a agulha boa, com ponta fininha e que não deixava meus amigurumis cheios de buracos. Pois eu apertava muito os pontos para dar a mesma qualidade as peças. Encomendei uma agulha 2mm Tulip com cabo anatômico. Mas com a loucura dos Correios no final do ano, não entregaram a tempo. Fui num armarinho e encontrei uma Tulip 2.2mm com cabo normal, de metal e comprei. O preço foi ok, menos de R$ 10,00 (sendo que as outras custam em torno de R$60,00) e continuei as minhas encomendas.
Estojo fofo que comprei da Dani THM e as agulhas que mais uso.
Hoje, alguns meses depois consigo avaliar melhor o que aconteceu
comigo. Acredito que o excesso de crochê com poucas pausas para descanso
foram o ponto crucial. Mas a agulha ruim,
que eu forçava para fechar o ponto também me prejudicou.
Agulhas da China não foram uma boa aquisição. Todas soltaram o cabo.
Não acho que foi o cabo anatômico quem fez a diferença, no caso do amigurumi acredito que foi a ponta, pois depois de ter comprado a Tulip normal, minhas dores melhoraram. Outro fator importante, claro que se você faz crochê muito tempo seguido precisa de conforto, mas não acho que os cabos anatômicos sejam tão indispensáveis assim, veja minha mãe, que nunca usou uma agulha dessas por 50 anos e tudo ok com as mãos. Agora se você faz amigurumi precisa sim investir em bons materiais. As nossas mãos agradecem.
Bom, outro material que exige agulha de qualidade é o fio de malha, mas isso é papo para outro post.
Essa é a minha experiência, e é claro que para outras pessoas pode funcionar diferente.
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